Era um dia qualquer de uma primavera qualquer. Ana encontrava-se sentada em um banco qualquer de uma praça qualquer. A jovem estava lendo um de seus livros favoritos enquanto ficava a espera de Vinícius, seu ex-namorado. A relação entre os dois encontrava-se naquela fase de "voltar ou não voltar, eis a questao?" Contudo, havia muito o que se conversar e esclarecer.
Vinícius chegou e sentou. O silêncio foi mútuo. O (ex) casal finalmente havia concordado em se encontrar para conversarem, mas a distância ntre os dois era evidente. Ela: observava calada, e levemente encabulada, os jasmins do canteiro mais próximo. Ele: olhava para aquela mulher que tanto lhe tirava o sono com a esperança de se acertarem, mas ele não se atrevia a pronunciar nenhuma palavra. Ambos: tão próximos geograficamente, porém tão distantes sentimentalmente.
A tensão latente finalmente foi quebrada quando uma criança, por volta dos seus dois anos e meio, resolveu saltar e sentar no colo de Ana. Como por um passe de mágica, um sorriso brotou nos lábios daquela garota. Ao ver a cena, como não acontecia há muitos dias, a tarde pareceu se iluminar para Vinícius. Os jovens se encaram pela primeira vez depois de tanto tempo e, quando a mãe da pequena menina chegou, o silêncio constrangedor finalmente foi quebrado.
Vinícius chegou e sentou. O silêncio foi mútuo. O (ex) casal finalmente havia concordado em se encontrar para conversarem, mas a distância ntre os dois era evidente. Ela: observava calada, e levemente encabulada, os jasmins do canteiro mais próximo. Ele: olhava para aquela mulher que tanto lhe tirava o sono com a esperança de se acertarem, mas ele não se atrevia a pronunciar nenhuma palavra. Ambos: tão próximos geograficamente, porém tão distantes sentimentalmente.
A tensão latente finalmente foi quebrada quando uma criança, por volta dos seus dois anos e meio, resolveu saltar e sentar no colo de Ana. Como por um passe de mágica, um sorriso brotou nos lábios daquela garota. Ao ver a cena, como não acontecia há muitos dias, a tarde pareceu se iluminar para Vinícius. Os jovens se encaram pela primeira vez depois de tanto tempo e, quando a mãe da pequena menina chegou, o silêncio constrangedor finalmente foi quebrado.
Ele: Como não divagar sobre nós?
Ela: Existe algum nós sem um eu + um você?
Ele: ...
Ela: Existiria se tudo não fosse tão complicado.
Ele: O que há de complicação no amor?
Ela: O que há de amor no não-diálogo?
Ele: Existe diálogo sem pergunta?
Ela: Não, assim como não existe amor sem cumplicidade.
Ele: ...
Ele: Por que não destes uma chance para nós?
Ela: Talvez por medo de tentar e abrir meu coração.
Ele: ...
Ela: Por que não viestes ao meu encontro e implorastes pelo meu amor?
Ele: Porque te vi sorrir para um outro qualquer.
Ela: Quem disse que aquele sorriso não era pra você?
Ele: ...
Ele: Quando deixastes de acreditar em nós?
Ela: Quem disse que eu deixei?
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.
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Talvez essa praça fosse uma praça qualquer para mim ou para você, mas com certeza para esses dois ela seria tema de muitas histórias passadas e inúmeras histórias futuras.
Um comentário:
mto bom, estou seguindo ok, retribua a gentileza me seguindo tmbm... blz?
abç
http://mikaelmoraes.blogspot.com
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