terça-feira, 12 de outubro de 2010

Audrey Hepburn

“O que é preciso para você se tornar uma estrela de verdade é um elemento extra que Deus pode lhe dar ou não. Você já nasce com ele. Não pode aprender. Deus beijou o rosto de Audrey Hepburn, e ali estava ela”.

(Billy Wilder em “Audrey Hepburn – Uma Biografia”, escrito por Warren G. Harris)
Modelo, Bailarina, Atriz e Humanista 

Alta, ossuda e de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela: foi assim que a bailarina, modelo, atriz e humanista Audrey Hepburn ficou conhecida inicialmente.
Nascida em uma época em que as rechonchudas e baixinhas dominavam o cenário da moda e da mídia, a jovem deu a volta por cima e conquistou o mundo com seu rosto angular, seu belo sorriso e um carisma e elegância de dar inveja.
Considerada como uma das mais queridas e amadas atrizes da indústria cinematográfica, Audrey inspirou e inspira mulheres das mais variadas épocas.
Hoje, ela é tida também como a atriz mais bela do século XX, desbancando beldades como a Princesa Diana, Grace Kelly, Scarlett Johansson e Angelina Jolie.
Mas a atriz não inspira apenas por sua elegância e beleza exterior: “Todos sabíamos que Audrey Hepburn era um mito. Mas ela era muito mais do que isso, era um grande ser humano. Quando você estava com ela, se sentia mais bonito, melhor consigo mesmo e com suas próprias possibilidades”, afirmou o produtor Janis Blackshleger.

História
Nascida no dia 04 de maio de 1929 em Bruxelas, na Bélgica, Audrey Hepburn Ruston era filha única do casal Joseph Anthony (banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (baronesa da Holanda). Contudo, a juventude da atriz passou longe do glamour hollywoodiano.
Aos seis anos de idade, Audrey foi abandona pelo seu pai. Com isso, mãe e filha foram morar em Arnhem - Holanda - com familiares maternos.
O início da Segunda Guerra Mundial fez com que esse período fosse marcado pela má nutrição e depressão para Audrey. Em 1940, a jovem testemunhou a invasão alemã ao país, o confisco de todos os seus bens e o fuzilamento de um tio e um primo.
Após a libertação holandesa, a jovem foi estudar balé em Londres. Mais tarde, iniciou uma promissora carreira como modelo, até ser descoberta por um produtor, quando teve uma pequena participação no filme holandês "Nederlands in Zeven Lessen", em 1948.

Casamentos de Audrey
A queridinha da América gostava muito de namorar e não conseguia levar um relacionamento por muito tempo. Isso despertou na imprensa norte-americana a pergunta: "Ela tem medo de casar?".
Segundo psicólogos da época, o motivo seria o abandono de seu pai, em que ela buscava compensar nos seus relacionamentos e o fato de ser muito mais madura do que qualquer rapaz de sua idade.
Todavia, em 1954, acabou casando-se com o ator e diretor Mel Ferrer, com quem teve um filho, Sean Ferrer. Mas o casamento não foi muito adiante e ela acabou se divorciando em 1968.
Em 1969, se casou pela segunda vez com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, com o qual teve seu segundo filho: Luca Dotti e mais tarde se divorciaria mais uma vez.

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Trabalhar como atriz era para Audrey um ofício extenuante e que tirava todas as suas forças – ela passava meses descansando entre um papel e outro para se recuperar por completo. O descanso entre um papel e outro se converteu em aposentadoria após Hepburn começar a “interpretar” aquele que seria o papel de sua vida: o de mãe de Sean e de Luca. O último papel que a atriz interpretou foi o de embaixatriz da Unicef.
Em prol de um bem maior
Os duros anos de fome, miséria, violência e grandes demonstrações de coragem lhe fizeram ver a frágil condição humana no mundo e lhe impulsionaram à participar de missões da ONU em países arrasados pela desnutrição infantil como: Etiópia, Somália e Bangladesh.
Em 1988, ganhou a honra de se tornar embaixatriz da Unicef. Audrey desempenhou seu papel como lutadora das causas infantis até 1993, ano em que foi vítima de um câncer no intestino.
Ainda em 1993, a atriz recebeu o prêmio SAGA pelo conjunto de sua obra.

Curiosidades

Filmes e Audrey
- Antes de conseguir o estrelato com seu primeiro filme americano, "A Princesa e o Plebeu", 1953, quando arrebatou o Oscar de Melhor Atriz, Audrey participou de diversos filmes britânicos e franceses. Em sua carreira de sucesso, foi ainda indicada ao Oscar de Melhor Atriz por suas atuações em "Sabrina", "Uma Cruz à Beira do Abismo", "Bonequinha de Luxo" e "Um Clarão nas Trevas".
- Para o filme "Bonequinha de Luxo", Henry Mancini compôs "Moon River" especialmente para ela. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção, "Moon River" tem centenas de gravações, mas a dela é inquestionavelmente a melhor.
- De acordo com seu filho Sean, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.

Audrey e a Moda
Com um estilo próprio e clássico, a imortal diva dos filmes: “Bonequinha de Luxo”, “Cinderela em Paris” e “A Princesa e o Plebeu”, ainda é hoje um ícone da moda.
Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vesti-la e a tinha como musa: "Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o meu trabalho", afirma ele.

Para aderir ao estilo Audrey, o ideal é escolher peças únicas inspiradas na linha vintage como: tubinho preto, bolsas carteiras, colares de pérolas, scarpins pretos, óculos grandes estilo gatinha, sapatilhas capezio, calças capri e camisa social desabotoada e amarrada na frente.

2 comentários:

Barbara Marques disse...

Gotta love Audrey *.*

Anônimo disse...

Deusa, eternamente Audrey =)

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