


É bem verdade que o dinheiro nos proporciona conforto, um padrão de vida melhor, mas nada compra a felicidade, pois se comprasse o índice de depressivos e de casais divorciados não seria tão exorbitante.
Dinheiro, poder, status nunca trouxeram felicidade. Só serviram para desencadear disputas como as Guerras Médicas (conflito geopolítico pelo Mar Mediterrâneo entre os gregos e persas) na Antiguidade ou, no mundo Contemporâneo, o ataque das Torres Gêmeas nos EUA que desencadeou a xenofobia ao povo do Oriente Médio. Sem falar que se dinheiro e/ou desenvolvimento tecnológico gerassem felicidade, o Japão já não deveria ter mudado o seu estilo

Apesar de muitos passarem por dificuldades financeiras e por isso serem manipulados, explorados e viverem infelizes, o problema da falta de felicidade não está apenas na má distribuição de renda, mas na atual configuração da sociedade. Vivemos em mundo repleto de pessoas egoístas e solitárias, presas em mundinhos virtuais não interagindo mais umas com as outras; Pais extremamente ocupados que esquecem que proporcionar bens-materiais sem distribuir carinho, atenção e ombro amigo não livra seus filhos de problemas como: anorexia, bulimia, bullying, agressões, violência, infelicidade, solidão.
As pessoas precisam aprender que o verdadeiro caminho para a felicidade é termos um lar, uma família estruturada e companheira que nos ensine a separar o joio do trigo; ter saúde para podermos ir em busca dos nossos objetivos e sonhos; saber colocar em prática o real significado do amor, compaixão e solidariedade; ter dinheiro, mas o suficiente para vivermos longe da fome e da miséria e, principalmente, abrir nossos corações e nos permitir reconhecer a felicidade naquilo que os nossos olhos vêem e naquilo que já possuímos, pois uma das piores coisas é a felicidade bater na nossa porta e não termos sensibilidade suficiente para reconhecê-la.

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